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Sistema de Alerta de Desmatamento
Sistema de Alerta de Desmatamento O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) é uma ferramenta que foi desenvolvida pelo Imazon em 2008 para monitorar, por meio de imagens de satélite, o avanço do desmatamento e da degradação florestal na Amazônia Legal. Mensalmente produzimos boletins detalhados sobre os distúrbios ocorridos na cobertura florestal resultante de ações antrópicas. Apresentamos as estatísticas de desmatamento (corte raso) e degradação florestal (queimadas ou exploração madeireira) e apontamos os estados, municípios, assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas que mais desmataram a cada mês.

Atualmente, o SAD utiliza dados dos satélites Landsat 8 e 9 da NASA, e Sentinel 1 e 2 da Agência Espacial Europeia, que torna possível monitorar a mesma área de 5 a 8 dias. Todas as imagens utilizadas são de domínio público e estão disponibilizadas gratuitamente na plataforma Google Earth Engine. A detecção de mudanças na cobertura florestal é realizada em áreas superiores a 1 hectare. O processamento das imagens e alertas é automatizado e posteriormente os alertas são validados manualmente, assegurando a precisão dos dados

Desde agosto de 2023 o SAD utiliza inteligência artificial (IA) na validação dos alertas. Através de uma parceria do Imazon com o IMPA, foi desenvolvido um modelo de IA para auxiliar no processo de validação, que já economizou 24% do tempo de horas validadas. A criação desse algoritmo de IA ajuda na tomada de decisão em relação à classificação dos alertas de desmatamento e não desmatamento e, com isso, acelera e traz maior assertividade ao processo de monitoramento.

O SAD não avalia a legalidade das atividades de desmatamento e degradação florestal, concentrando-se exclusivamente na detecção das áreas afetadas. O sistema monitora florestas primárias, ou seja, somente os incrementos de áreas desmatadas. O SAD não monitora florestas secundárias, uma vez que houve desmatamento em uma determinada região, ela não é mais monitorada, ao contrário das áreas degradadas, que continuam sendo monitoradas até (e se) serem convertidas em desmatamento. Essa abordagem possibilita uma compreensão das dinâmicas de desmatamento e degradação florestal na Amazônia Legal.

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