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Ameaça e Pressão em Áreas Protegidas

A Iniciativa “Ameaça e Pressão em Áreas Protegidas da Amazônia Legal” é uma publicação trimestral e anual que tem como objetivo monitorar e divulgar os avanços do desmatamento em territórios que possuem proteção legal, como Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs) federais e estaduais. Essas áreas desempenham um papel estratégico na contenção do desmatamento, na conservação da biodiversidade e na proteção de modos de vida tradicionais, além de contribuir de forma decisiva para o equilíbrio climático regional e global.

Iniciativa

Áreas Protegidas (APs) representam um patrimônio nacional, e considerando a extensão das APs na Amazônia Legal (i.e., 4), os seus benefícios para a manutenção da biodiversidade, estoques de carbono e na geração de serviços ambientais, como a regulação do clima, transcendem a fronteira nacional, alcançando relevância global. Dada a importância das Áreas Protegidas (APs) como patrimônio ambiental, social e cultural, o relatório utiliza uma metodologia padronizada para identificar e comparar o grau de vulnerabilidade de diferentes territórios. A análise se baseia em dados recentes de desmatamento, que são cruzados com um grid que recobre toda a Amazônia Legal, dividido em células de 10 km x 10 km. Cada célula com ocorrência de desmatamento é contabilizada e associada ao território mais próximo.

A partir desse processo, definimos duas categorias de análise:
  • AMEAÇA: quando o desmatamento ocorre fora dos limites da AP, mas em até 10 km de distância. Esse indicador mede o risco iminente de invasão ou expansão de atividades ilegais sobre o território protegido. Muitas APs conseguem resistir a esse tipo de pressão externa, mantendo suas fronteiras íntegras, mas outras apresentam maior vulnerabilidade.

  • PRESSÃO: quando o desmatamento se manifesta dentro da AP, representando perdas diretas de cobertura florestal, biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Nesse caso, há risco não apenas ambiental, mas também jurídico, já que episódios recorrentes de desmatamento interno podem levar à redução, redefinição ou fragilização da proteção legal do território.
Com base nessas categorias, o relatório apresenta uma leitura consolidada da situação, por meio de seis rankings trimestrais que destacam os dez territórios mais afetados em cada recorte:
  1. Ranking geral de Ameaça – considerando todas as APs da Amazônia Legal.
  2. Ranking geral de Pressão – considerando todas as APs da Amazônia Legal.
  3. Ranking de Ameaça em Terras Indígenas.
  4. Ranking de Pressão em Terras Indígenas.
  5. Ranking de Ameaça em Unidades de Conservação Estaduais.
  6. Ranking de Pressão em Unidades de Conservação Estaduais.
  7. Ranking de Ameaça em Unidades de Conservação Federais.
  8. Ranking de Pressão em Unidades de Conservação Federais.

A cada edição, os resultados são disponibilizados em formato de infográfico, que reúne os rankings e os mapas das áreas mais impactadas. Essa comunicação visual busca facilitar a compreensão e ampliar o alcance do relatório junto a gestores públicos, organizações da sociedade civil, comunidades locais, imprensa e público em geral.

INFOGRÁFICOS

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